Policiais e manifestantes entraram em confronto e tropa de choque usou gás lacrimogêneo e balas de borracha.
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O protesto em Hong Kong deixou ao menos 24 feridos neste sábado (27). Segundo a agência Associated Press, outras 11 pessoas foram detidas durante o ato, que havia sido proibido pelas autoridades.
A manifestação em Yuen Long, perto da fronteira com a China, começou pacificamente, mas terminou em confronto. A polícia de Hong Kong lançou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, enquanto manifestantes jogaram objetos nos agentes.
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O ato foi marcado após homens vestindo camisetas brancas, armados com bastões, espancarem manifestantes opositores que voltavam para casa após um protesto na última semana, em uma estação e em um vagão do metrô em Yuen Long. Segundo os hospitais, 45 pessoas ficaram feridas.
A onda de protestos começou em 9 de junho em reação a um projeto de lei do governo que autorizava pessoas acusadas de crimes em Hong Kong a serem extraditadas para a China continental.
A medida foi vista com preocupação por diversos grupos, que a identificavam como uma potencial ameaça para as liberdades dos moradores da ilha.
Face à forte oposição, o governo suspendeu o projeto, mas a decisão não acalmou os manifestantes. O movimento se ampliou e passou a defender reformas democráticas, sufrágio universal e um freio para cortar liberdade civil no território semiautônomo.
Os manifestantes também querem a renúncia da chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, a retirada definitiva do projeto de lei de extradições, uma investigação independente sobre a violência policial e a anistia das pessoas presas.
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